quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A doença do amor


O amor não acaba de repente

Ele anuncia a cada dia o seu adoecimento

Perde o fôlego e a alegria da paixão

Tão fundamental para querer estar junto, compartilhar a vida, cada segundo

Quando enfermo, o amor, adoece a alma e o coração

Dor aguda que nos faz querer arrancá-lo com as mãos

Como um cardiopata no momento do infarto

Quer liberta-se do corpo e dos sentidos

Cambaleia, se escora, se apóia em boas lembranças

E quando está a ponto de alcançá-las

Percebe que são brumas, não podem sustentar nada

Além dos sonhos


Débora Garcia


Um comentário:

  1. Olá Débora, amei seu blog e seus textos! O Marco Aurélio ontem mesmo me falou sobre seu estilo e como ele gosta também! Conheça meu blog também, vamos trocando ideias! Bjs!

    www.canela-s.blogspot.com

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